A professora Adriana Meira da Unidade Acadêmica de Tecnologia
do Desenvolvimento – UATEC do Centro de Desenvolvimento Sustentável do
Semiárido da Universidade Federal de Campina Grande, aprovou o
projeto “Sentindo o solo e colorindo com geotinta”, no edital do Programa de
Arte e Cultura FUNARTE-UFCG, destinado à oferta de bolsas para o
desenvolvimento de projetos artístico-culturais, uma parceria da Pró-Reitoria
de Pesquisa e Extensão (Propex) da UFCG, com a Fundação Nacional de Artes
(Funarte) do Ministério da Cultura.
A iniciativa visa ofertar, gratuitamente, aulas de pintura com
tinta de solo aos usuários do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) e
participantes do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) do município
de Sumé-PB.
Os objetivos do projeto são apresentar a arte da pintura com
tinta de solo – geotinta, estimulando o conhecimento do solo, o potencial
criativo, a oportunidade de geração de trabalho e renda e a valorização do ser
humano, além de incentivar o desenvolvimento da atividade artística por meio da
ecotecnologia social para contribuir na sociabilidade e no fortalecimento de
vínculos afetivos dos participantes com o solo.
“Estamos muito felizes com o resultado alcançado pela
proposta. A arte da pintura com tinta de solo é vanguardeira na UFCG: é uma
proposta que trouxemos em 2011, quando tivemos a oportunidade de visitar o
Projeto Cores da Terra, da UFV. Desde então, temos organizado oficinas,
minicursos, mostras pedagógicas e exposições para disseminar a atividade, que é
uma estratégia metodológica de popularização do conhecimento do solo que
integra nossos programas de extensão, cujas peças artísticas, produzidas pelos
artistas-monitores do Ateliê da Geotinta do Espaço do Solo, já foram premiadas
em diversos eventos, nacionais e internacionais e encantaram o púbico
recentemente com a Exposição Solo, Arte e Cultura, montada na biblioteca do
CDSA, em homenagem a Semana do Meio Ambiente”, disse a professora Adriana Meira
A ideia da equipe será sensibilizar o público e conquistá-los
para que se interessem pela arte da pintura com tinta de solo e compreendam que
podem mudar a vida por meio da arte. As oficinas serão ministradas pelos
bolsistas selecionados, e acontecerão de julho a dezembro, nas duas
instituições.
“Com as ações, a ideia central será apresentar ferramentas
para tornar a produção artística com a geotinta uma atividade economicamente
sustentável, vislumbrando horizontes de humanização, valorização e inserção
social. É a Educação em Solos e a Etnopedologia apontando caminhos para a
compreensão da importância do solo, o fortalecimento do sentimento de
pertencimento à terra e a promoção do resgate da autoestima e do bem estar.
Será uma experiência instigante e muito divertida”, disse a professora.
Fonte: Assimp CDSA/UFCG