A Secretaria de Estado da Saúde (SES) divulgou, na
segunda-feira (6), o terceiro Boletim Epidemiológico, referente às oito
primeiras semanas do ano, no qual consta o registro total de 1.100 casos
prováveis de arboviroses. Destes, foram registrados 911 casos prováveis de
dengue, 187 casos foram referentes à chikungunya e para a doença aguda pelo
vírus zika foram notificados 2 casos.
No mês da mulher, os dados do boletim revelam que, em sua grande
maioria, 52,36% das pessoas do sexo feminino foram as mais afetadas pelas
arboviroses, seja dengue ou chikungunya. Entretanto, ressalta-se que essas
doenças afetam ambos os sexos. Sendo assim, o cuidado deve ser levado em
consideração para todos, independente do gênero. O documento informa ainda uma
redução de 50% para os casos prováveis de dengue, quando comparados ao mesmo
período do ano passado. Já para os casos prováveis de chikungunya, uma redução
de 86%, também comparados ao mesmo período. E para os casos prováveis de zika,
houve redução de 97%.
De acordo com a chefe do Núcleo de Doenças e Agravos
Transmissíveis, Fernanda Vieira, os focos do mosquito Aedes aegypti, na grande
maioria, são encontrados dentro de casa, quintais e jardins. “É fundamental
cuidar de sua residência fazendo regularmente uma vistoria no quintal, jardim e
calhas, além de vedar a caixa d’água e outros meios que acumulem água”,
alertou.
A população deve colaborar no combate a essas doenças, não
deixando água acumulada em pneus, calhas e vasos; adicionar cloro à água da
piscina; deixar garrafas cobertas ou de cabeça para baixo. Medidas como essas
podem fazer toda a diferença para impedir o registro de mais casos de
arboviroses, além de receber em domicílio o técnico de saúde devidamente
credenciado, para que as visitas de rotina sirvam como vigilância.
A SES prossegue o trabalho com ações junto aos municípios e às
Gerências Regionais de Saúde, com monitoramento e assessoramento, realizando
visitas técnicas e reuniões presenciais ou por webconferência. A sala de
situação continua ativa e divulgando diariamente informações sobre as
arborviroses. O Boletim Epidemiológico nº 3 está disponível aqui.