Sumé encerrou nessa terça-feira, 16, o curso voltado para mulheres
empreendedoras da zona rural do município. Sob a metodologia do Efeito Furacão
da Be.Labs (Aceleradora de Negócios de Empreendimentos Feminino do Nordeste)
aplicada em parceria com o Sebrae, o curso buscou estimular o desenvolvimento
econômico do município fortalecendo o empoderamento/empreendimento da mulher do
campo.
O curso contemplou 12 empreendedoras rurais. Durante dez encontros
presenciais e também online, elas aprenderam noções básicas de como abrir ou
manter um negócio rural, como elaborar um plano de negócios, jurídico,
financeiro e uso de redes sociais, além de noções de empatia, acolhimento e
sororidade.
De acordo com a coordenadora da Sala do Empreendedor de Sumé, Jéssica
Vieira, o apoio da prefeitura de Sumé foi muito importante para a realização do
curso. “O prefeito Éden Duarte tem buscado viabilizar essas parcerias como
forma de fortalecer ainda mais o empreendedorismo feminino tanto da cidade como
da zona rural”, disse ela.
Jéssica ainda afirmou que o próprio Sebrae realizou a busca ativa das
mulheres, diretamente nas comunidades rurais, para participar do curso. “Nós
fizemos os convites a essas mulheres, aproveitamos e estendemos também às
mulheres que participam da Casa da Economia Solidária de Sumé. Esse curso veio
trazer uma visão diferenciada de negócio para essas mulheres empreendedoras
rurais. Foi um momento muito importante para elas poderem se entrosar, trocar
ideias de negócios e poderem falar de possibilidades empreendedoras na própria
comunidade”, destacou Jéssica.
Ela informou ainda que já está articulando com a prefeitura de Sumé, por
meio da Sala do Empreendedor, a vinda de outro curso do Agro para que outras
mulheres interessadas possam participar.
Marcela Furjiy, representante da Be.labs, disse que o curso tem foco nas
mulheres da zona rural porque ainda existe um mito de que só o homem é que está
à frente desse tipo de negócio, quando na verdade, são as mulheres as
responsáveis por toda a produção, desde a plantação, a colheita e a venda. “As
mulheres são super carregadas, muitas vezes existe uma resistência do marido em
não deixá-las se capacitarem, com isso elas não se enxergam empreendedoras e aí
é que a gente chega para destruir todos esses preconceitos que a sociedade
estabeleceu, para que elas se sintam pertencentes, empreendedoras, de modo que
qualquer que seja o negócio que esteja realizando seja um empreendedorismo
dela”, declarou Marcela.
“Foi muito gratificante porque aprendemos a organizar todo o processo do
negócio, desde a tirar o projeto do papel, até a venda. Achei muito bom também
porque a gente aprendeu a usar as tecnologias tanto para divulgar o nosso
trabalho como para vender o produto pelo whatsapp e pelas redes
sociais”, destacou Elisete Rodrigues, produtora de verduras no Sítio Poço
Escuro.
Josiane Ferreira, também do Sítio Poço Escuro, produtora de hortaliças,
disse que o curso #efeitofuracão foi muito importante principalmente
para dar mais visibilidade ao trabalho desenvolvido pelas mulheres
empreendedoras rurais. “Para mim, esse curso foi de grande importância porque
além da gente aprender muito ele ajuda a divulgar empreendedorismo da mulher
rural, que não é muito discutido. Eu só tenho a gradecer”, afirmou ela.
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