Vivemos um
presente cheio de modernidades que facilitam nossas vidas, mas em meio a tais
facilidades tecnológicas nos deparamos também com golpes praticados através de
tais ferramentas, a exemplo do PIX, um meio de pagamento criado pelo Banco
Central (BC) em que os recursos são transferidos entre contas em poucos
segundos, a qualquer hora ou dia. É prático, rápido e seguro, porém é
necessário muito cuidado.
Em Monteiro, por
exemplo, são muitos os relatos de golpes através do Pix. As informações que
chegaram a reportagem são de que as vítimas caem em golpes de várias formas,
uma delas é o Pix programado.
Um dos relatos
que a nossa redação teve conhecimento foi de uma vítima no comércio da cidade,
a acusada chegou realizou a compra, e supostamente teria feito o pagamento,
porém, fez um Pix programado, e ao sair da loja com o produto cancelou o
pagamento. Diante de situações como essas é necessária toda atenção, a exemplo
de verificar realmente se o pagamento foi efetuado, e se o dinheiro já está na
conta, principalmente com desconhecidos.
De acordo com
informações o Pix também está sendo bastante utilizado como meio de pagamento
de chantagens recebidas através de redes sociais. Um dos casos que chegou ao
nosso conhecimento foi de um cidadão que já havia feito transferências da ordem
de R$ 9 mil reais.
Segundo o relato
que recebemos, conversas são estabelecidas através das redes sociais entre
homens e mulheres, após algum tempo fotos sensuais são enviadas, em seguida se
estabelece uma nova etapa, as conversas passam a se desenrolar pelo o WhatsApp,
é a partir desse momento que se inicia a chantagem. Um suposto delegado disse
que teve acesso as conversas e viu as fotos, informa que a mulher com a qual a
vítima estava conversando, na verdade tratava-se de uma criança, e que ele pode
ser indiciado sob a acusação de pedofilia, a não ser que deposite tal valor
para não seguir com o caso adiante.
A polícia civil
tem ajudado as pessoas que tem passado por esse tipo de situação, identificando
que se trata de golpe e orientando quanto as conversas que são estabelecidas,
pois todo cuidado é pouco. Uma outra situação também preocupante é com os
usuários de agências bancárias, principalmente moradores da zona rural, a
grande maioria chega cedo nas agências e por terem dificuldade em manusear
caixas eletrônicos para saques e outros serviços, passam cartão e dados a
desconhecidos, alguns que inclusive se oferecem para “ajudar”, quando na
verdade a intenção é outra, fato que tem feito muitas vítimas no município.
Fique atento, se
você não conhece a pessoa não passe seus dados, é mais confiável aguardar um
funcionário da agência, caso tenha dificuldade ou não seja atendido acione a
gerência e em último caso o Procon municipal.
Fonte: Paraíba
da Gente