O padrasto da adolescente Júlia Araújo, que está desaparecida há seis dias em João Pessoa,
foi preso nesta terça-feira (12). Francisco Lopes teria confessado ao delegado
Rodolfo Santa Cruz que matou a menina.
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Francisco Lopes |
Um corpo foi encontrado no começo da tarde desta terça-feira (12) em uma área de mata no bairro do Valentina, na Zona Sul de João Pessoa. A polícia ainda investiga para saber se o corpo seria da adolescente.
O delegado Rodoflo Santa Cruz disse que foi descartada a
hipótese de que Júlia teria desaparecido após contato com uma pessoa
desconhecida na internet. Ele explicou que essa pessoa teria dito que não tem
relação com o desaparecimento da jovem, que está sendo apontada injustamente e
ameaçou acionar a Justiça contra as acusações.
Entenda o caso
Júlia Araújo, de 12 anos, desapareceu de um condomínio
residencial no bairro de Gramame, em João Pessoa, no dia 7 de abril. Segundo
familiares, Júlia saiu de casa somente com o celular. Os parentes da
adolescente acreditavam que ela havia sido raptada ou induzida a sair de casa
por algum estranho.
A principal linha de investigação apontava para uma pessoa no
Instagram. Esse perfil se apresentou à adolescente pela rede social e ofereceu
serviço de marketing digital. A mensagem da suposta consultora prometia um
aulão gratuito a Júlia e dizia que a adolescente poderia ganhar dinheiro com a
internet. O delegado Rodolfo Santa Cruz descartou, nesta terça-feira (12), essa
suspeita.
De acordo com a Polícia Civil, a última pessoa que viu a
adolescente em casa foi o padrasto, Francisco Lopes. Ele informou às
autoridades que, a pedido da esposa, Josélia Araújo, foi até o quarto de Júlia
por volta das 6h40 do dia 7 de abril para verificar se ela já havia levantado.
Segundo o padrasto, a adolescente dormia. Francisco teria saído para trabalhar
logo em seguida. Ainda conforme as investigações, a mãe de Júlia se levantou
por volta das 9h e percebeu que a menina não estava em casa.
Desde então, parentes se mobilizaram nas buscas por Júlia. O
pai dela, Jeferson Brandão, que mora no Paraná, veio a João Pessoa com a atual
companheira e uma tia da adolescente. A mãe dela, que está grávida de dois
meses, também participou da procura por Júlia. Os familiares da menina
percorreram diversos bairros e áreas de mata na Capital.
Fonte: Portal Correio