No mês de maio, 1.515 cidades no país tiveram
aumento no número de casos de covid-19, na comparação com abril. O número
corresponde a 62,7% das 2.418 prefeituras ouvidas na 11ª edição da pesquisa da Confederação Nacional dos Municípios (CNM)
sobre a pandemia.
Em 463 municípios (19,1%) a situação ficou estável e em
426 (17,6%) as administrações municipais apontaram a redução no
número de pessoas infectadas pelo novo coronavírus. Segundo a equipe
responsável pelo levantamento, os dados acendem um “sinal vermelho para uma
possível terceira onda no país”.
Consultadas, 1.860 (76,9%) prefeituras
informaram ter adotado alguma forma de fechamento ou restrição de
horário das atividades não essenciais. Outras 532 (22%) prefeituras responderam
não ter lançado mão deste recurso durante a pandemia. Na edição
anterior, 73,9% dos municípios ouvidos informaram ter adotado medidas de
distanciamento.
Vacinas
Entre as administrações consultadas, 554 (22,9%) relataram
ter ficado sem vacina contra a covid-19 nesta semana. Do total, 1.839
(76,1%) cidades manifestaram não ter passado por este problema. Na
semana anterior, 783 municípios acusaram a falta de imunizantes contra a
covid-19.
Das cidades que não receberam imunizante, 368 (66,4%) ficaram
sem a primeira dose e 305 (55,1%) ficaram sem a segunda dose. Entre
os municípios que ficaram sem a segunda dose, 276 (74%) não receberam a
Coronavac e 73 (19,6%) ficaram sem o imunizante Oxford/AstraZeneca.
Considerando a nova orientação do Ministério da Saúde para
avançar na vacinação de pessoas com menos de 60 anos, 1.209 (50%) cidades
afirmaram que vão iniciar a imunização da faixa etária nesta
semana. O procedimento não será adotado por 1.187 (49,1%) cidades neste
momento.
Quanto à vacinação de profissionais da educação, 1.547
prefeituras informaram que em uma semana vão completar a imunização deste
público prioritário, enquanto 600 o farão em duas semanas e 153 em mais de
quatro semanas.
Insumos
O risco de desabastecimento de medicamentos do chamado kit intubação foi
apontado por 614 cidades, o equivalente a 25,4% das consultadas. No
levantamento anterior, o índice de municípios que acusaram o problema foi de
23,2%. O nome é dado a remédios usados no uso de suporte ventilatório de
pacientes com covid-19, como anestésicos e neurobloquedores.
Fonte: Agência Brasil