A Campanha Nacional de Vacinação contra
a Influenza será realizada de 12 de abril a 9 de julho em todo o território
nacional. A Secretaria de Estado da Saúde (SES) preparou um cronograma divido
em três fases, com a meta de vacinar 1.507.993 paraibanos, de acordo com os
grupos do Plano Nacional de Imunização (PNI).
A primeira fase da vacinação contra a
influenza será realizada de 12 de abril a 5 de maio e compreende crianças (de 6
meses a menores de 6 anos); gestantes; puérperas; povos indígenas e trabalhadores
da saúde. Já a segunda fase será voltada para outros dois públicos: os idosos a
partir dos 60 anos e os professores, sendo a data da vacinação no período de 11
de maio a 8 de junho.
Já a terceira e última fase da campanha
vacinação compreende o maior público e vai de 9 de junho a 9 de julho. Dentro
deste período estão contemplados: pessoas com comorbidades; pessoas com deficiência permanente;
caminhoneiros; trabalhadores de transporte coletivo; trabalhadores portuários;
forças de segurança e salvamento; forças armadas; funcionários do sistema de
privação de liberdade; população privada de liberdade e jovens em medida
socioeducativa.
A campanha de vacinação contra a
influenza coincidirá com a realização da vacinação contra a covid-19, sendo
assim, é importante que seja priorizada a administração da vacina contra o novo
coronavírus, para pessoas inseridas no grupo prioritário para a influenza e que
ainda não foram vacinadas contra a covid. É preciso respeitar o intervalo
mínimo de 14 dias entre os imunizantes. Para orientar os profissionais de
saúde, a SES irá realizar alinhamento técnico com as equipes das salas de
vacinação por meio de vídeo conferência, nesta quarta-feira (8).
De acordo com o secretario estadual de
saúde, Geraldo Medeiros, a vacinação será realizada de domingo a domingo, tendo
o “Dia D” a critério dos municípios. Ele reforça a importância da população
aderir a campanha de vacinação contra a gripe. “A vacina influenza, ou da gripe
como é popularmente conhecida, é uma das
medidas de prevenção mais importantes para proteger contra a doença, além de
contribuir na redução da circulação viral na população, assim como as complicações
provenientes dela e óbitos, especialmente nos indivíduos que apresentam fatores
ou condições de risco”, ressalta.
A síndrome gripal (SG) se caracteriza
pelo aparecimento súbito de febre, cefaleia, dores musculares (mialgia), tosse,
dor de garganta e fadiga. Nos casos mais graves, geralmente, existe dificuldade
respiratória e há necessidade de hospitalização. Nos casos mais graves,
geralmente, existe dificuldade respiratória e há necessidade de hospitalização.
Nesta situação, denominada Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), é
obrigatória a notificação às autoridades de saúde.