O Facebook informou nesta segunda-feira
(12) que alterou sua política de discurso de ódio para proibir qualquer
conteúdo que negue ou distorça o Holocausto.
A empresa de mídia social também disse que, a
partir do final deste ano, direcionará as pessoas que procuram por termos
associados ao Holocausto ou sua negação a informações confiáveis do
Facebook.
A decisão acontece dois anos depois de o presidente
do Facebook, Mark Zuckerberg, ter dito em uma entrevista ao site de
tecnologia Recode que, embora ache a negação do Holocausto profundamente
ofensiva, ele não acreditava que o Facebook devesse excluir tal conteúdo.
“Lutei com a tensão entre defender a liberdade de expressão e os danos causados por minimizar ou negar o horror do Holocausto”, disse Zuckerberg, que é judeu, em um post no Facebook na segunda-feira.
Na Alemanha nazista, nas décadas de 1930 e 1940, o
Holocausto levou à morte de cerca de 6 milhões de judeus.
Fonte: Paraíba Já