O volume de vendas do comércio varejista paraibano teve a 2ª maior alta
do país em julho, em comparação a junho, segundo a Pesquisa Mensal do Comércio
(PMC), divulgada nesta quinta-feira (10), pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE). Com o maior índice já registrado para a série histórica
em mais de 20 anos (19,6%), o estado superou a média nacional (5,2%) e só ficou
abaixo do verificado no Amapá (34%). Em junho, havia sido verificada redução de
1,1%.
A receita nominal do setor na Paraíba acompanhou esse crescimento em
julho, com um acréscimo de 18,3% frente a ao mês anterior. Essa foi a 3ª maior
alta do país, menor apenas do que as observadas no Amapá (32,3%) e em
Pernambuco (19,1%), além de ter ficado acima da média brasileira (5,7%).
Nacionalmente, a pesquisa aponta que o comércio varejista segue em
recuperação, após recuos devidos aos impactos da pandemia de Covid-19, com três
indicadores positivos seguidos, este ano, para a média brasileira. “Até junho,
houve uma espécie de compensação do que ocorreu na pandemia, então em julho a
recuperação já tem um excedente de crescimento”, avaliou o gerente nacional da
pesquisa, Cristiano Santos.
Frente aos índices de julho de 2019, o resultado também foi positivo. O
volume de vendas na Paraíba teve alta de 10,9%, acima da média do país (5,5%),
e a receita nominal do comércio varejista cresceu 13,4%, também maior que o
indicador brasileiro (8,8%). Já no acumulado de 12 meses, o setor paraibano
apresentou variações de 2,3% no volume e de 4,9% na receita.
Varejo ampliado cresce 21% frente a junho
Na Paraíba, o comércio varejista ampliado, que inclui também as
atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção,
apresentou alta de 21% no volume de vendas em relação a junho deste ano,
indicador maior do que a média nacional (7,2%). Nesse comparativo, a variação
da receita nominal no estado foi de 20,7%.
Frente a julho de 2019, os resultados estaduais também foram positivos,
com elevação de 8,3% nas vendas e de 11,3% na receita. No entanto, no acumulado
de 12 meses, a variação do volume de vendas, constatada em julho, foi negativa
(-0,9%), embora a receita nominal tenha aumentado 1,7%.
Portal Correio