O ministro da Economia, Paulo
Guedes, indicou que o governo pode avançar, nesta semana, com o plano que prevê
o congelamento dos salários dos servidores públicos federais. A ideia, segundo
Guedes, é não liberar aumentos por um ano e meio, pois o funcionalismo não pode
"ficar em casa trancado com a geladeira cheia assistindo à crise [do
coronavírus], enquanto milhões de brasileiros estão perdendo o emprego".
"Precisamos também que o
funcionalismo público mostre que está com o Brasil, que vai fazer um sacrifício
elo Brasil, não vai ficar em casa trancado com a geladeira cheia assistindo à
crise enquanto milhões de brasileiros estão perdendo o emprego. Não! Eles vão
colaborar, eles vão também ficar sem pedir aumento por algum tempo",
afirmou Paulo Guedes nesta segunda-feira (27/), na saída do Palácio do
Alvorada, depois de uma reunião com o presidente Jair Bolsonaro.
O ministro ainda disse que,
nesta semana, deve haver novidades sobre esse assunto. "O presidente disse
que ninguém tira direito, ninguém tira salário, ninguém encosta em nenhum
direito que existe hoje. Mas, por atenção dos brasileiros e para nos ajudar no
combate a essa crise, não peçam aumento por um ano e meio. Contribuam para o
Brasil. Essa semana mesmo devemos ter essa novidade. Um plano importante,
estruturante, que mostra uma contrapartida", declarou.
Guedes argumentou que o
congelamento salarial representaria a contrapartida dos servidores à crise da
Covid-19. Afinal, reduziria o aumento dos gastos públicos nos próximos meses,
quando o governo vai precisar pagar a conta dos gastos extraordinários que
foram necessários durante a pandemia do coronavírus.
Ideia antiga
O ministro já defendeu essa
proposta em outras oportunidades, inclusive em conversas com os parlamentares
que precisarão aprovar o congelamento. Porém, nas outras ocasiões havia
defendido o congelamento salarial por dois anos e não por um ano e meio, com
sugeriu nesta segunda.
Além disso, o ministro ainda
não deixou claro de que forma o congelamento será tratado pelo governo, se será
através de uma nova proposta de emenda à Constituição (PEC), por meio da reforma
administrativa ou da PEC Emergencial que já está no Congresso.
Fonte: Correio Braziliense
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Política