O secretário de Recursos Hídricos do estado da Paraíba, João Azevedo, esteve na Assembleia Legislativa da Paraíba na manhã desta quinta-feira (10) para falar sobre as medidas que estão sendo tomadas pelo Governo do Estado na questão do combate à crise hídrica e coibir a possibilidade de colapso em Campina Grande.
O secretário João Azevedo ressaltou em sua fala que o Ministério da Integração tem garantido o encerramento das obras de transposição até o fim deste ano. A partir da conclusão das obras é que começa a ser feito o bombeamento entre as estações até que chegue à Paraíba. "O ministério da Integração tem confirmado o encerramento das obras de transposição até dezembro. A partir daí começa o bombeamento das estações", ressalta.
De acordo com o secretário, cabe ao governo estadual a atuação na “desobstrução da calha do rio, nas obras que precisa iniciar em Camalaú e Poções e fazer um trabalho de melhoria, se houver necessidade, na qualidade de água”.
“Estamos contratando empresa para fazer a retificação da calha, a Cagepa está junto com a prefeitura de Monteiro fazendo o trabalho de melhoria do esgotamento sanitário”, elencou o secretário sobre as obras complementares para a chegada das águas do Rio São Francisco.
“O plano é incentivar e cobrar do Governo Federal a conclusão do curso”, destacou João Azevedo.
Após acusações de deputados da oposição fazendo imputação de culpa ao governador Ricardo Coutinho pela situação em que o estado se encontra, o secretário preferiu evitar a discussão em um tom político. “Cinco anos que não chove na Paraíba e a culpa é do governador? Esse é um discurso político e isso não faço nem entro nessa discussão”, ressaltou.
A sessão especial para debater a crise hídrica foi proposta pelo deputado Guilherme Almeida (PSC). “Se existe a iminência de um colapso em Campina Grande, o governo central não vai deixar um milhão de pessoas em uma calamidade pública dessa natureza. Vamos cobrar do Ministério essas atitudes”, defende o deputado.
Estiveram presentes na sessão, além do secretário de Recursos Hídricos, representantes do Ministério Público, do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba e da Cagepa, além de representantes de prefeituras relacionadas com as obras de Transposição do Rio São Francisco.
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