A assembleia dos professores da
Universidade Estadual da Paraíba foi uma demonstração que a categoria quer dar
um basta no congelamento de salários e das suas progressões de carreira. Ela
aprovou ontem um indicativo de greve sem data, o estado de assembleia
permanente e a adesão ao calendário nacional de paralisação e mobilização.
A aprovação do indicativo de
greve sem data foi uma resposta da categoria a necessidade de intensificar sua
mobilização e, ao mesmo tempo, sinalizar que não aceitará mais um ano de
congelamento salarial e de perda de direitos. O indicativo será novamente
analisado numa assembleia prevista para ocorrer em novembro.
Para atender a demanda de uma
conjuntura de intensa necessidade de mobilização política e constantes mudanças,
a diretoria propôs e categoria aprovou o estado de assembleia permanente, o que
permitirá a diretoria realizar a convocação de assembleias com apenas 24 horas
de antecedência.
Sintonizada com a pauta
nacional, a categoria também aprovou a adesão ao calendário da jornada de lutas
organizada pelas centrais sindicais, o apoio na organização e realização do Dia
Nacional de Paralisações e Mobilizações, em 11 de novembro e paralisação no dia
25 de novembro, Dia Nacional de Greves.
No ponto de pauta sobre
calendário acadêmico, os professores deliberaram que a diretoria não deve
apresentar uma proposta alternativa de calendário acadêmica, mas exigir que a
Reitoria garanta os 30 dias de férias em janeiro a que a categoria tem direito
e outros 15 no meio do ano.
A assembleia também aprovou e a
diretoria encaminhará a realização de seminários, na primeira semana do próximo
semestre letivo, sobre os impactos da dívida pública estadual na educação e
sobre autonomia universitária.
Focando Paraíba com ADUFCG