Quem for pego pela Operação Lei
Seca dirigindo alcoolizado ou se recusar a fazer o teste do bafômetro, a partir
do dia 1º de novembro, pagará uma multa muito superior ao valor cobrado
atualmente, que é de R$ 1.915. Devido a mudanças na legislação de trânsito, o
valor subirá para R$ 2.934,70 e o motorista ainda terá a carteira de
habilitação suspensa pelo prazo de 12 meses.
O motorista que falar ao
celular enquanto dirige também será penalizado com mais rigor: de infração
média (multa de R$ 85,13) para gravíssima (R$ 191,54). E quem estacionar
indevidamente em vaga de idoso ou deficiente perderá sete pontos na carteira.
De acordo com o coordenador da
Lei Seca, tenente-coronel da Polícia Militar, Marco Andrade, para que o
trânsito seja humanizado, é necessário a contribuição de todos. Existe o
esforço legal de tentar inibir as transgressões através das penalizações. A
multa é para chamar a atenção. “O grande objetivo é a reeducação, não temos
prazer em multar”, explicou.
Segundo o coronel, “quando
começamos, há sete anos, 20% dos motoristas eram flagrados sob efeito do
álcool. Hoje, este número caiu para 7%. Da mesma forma, esperamos um
amadurecimento com relação ao uso do cinto de segurança no banco de trás, com a
não utilização do celular ao volante e o respeito às regras de velocidade.
Precisamos que a sociedade compre essa ideia”, afirmou.
De acordo com a Organização
Mundial de Saúde (OMS), o Brasil é o quarto país do mundo com o maior número de
mortes em acidentes de trânsito por ano. O país tenta cumprir uma meta
estipulada pela Organização das Nações Unidas (ONU): uma redução em 50%, no
período 2011-2020, de casos fatais em acidentes viários.
Agência Brasil