Mais de mil municípios brasileiros estão em situação de emergência por conta da seca. A região do país mais atingida é o Nordeste. Centenas de famílias estão perdendo suas plantações e criações de animais. Senadores pedem urgência para atendimento da situação.
Quinze estados brasileiros são os mais atingidos pela seca que vem afetando economias locais. A região mais prejudicada é o Nordeste, onde todos os estados têm cidades em situação de emergência. Mas a estiagem também tem castigado o Centro-Oeste, o Norte e o Sudeste.
Além de problemas com o abastecimento de água em algumas cidades, a seca tem causado prejuízos à economia. Plantações de milho em Mato Grosso e Sergipe ou de café no Espírito Santo são exemplos de perdas que se alastram pelo país. O senador Raimundo Lira, do PMDB da Paraíba, explicou a gravidade do problema.
De acordo com Raimundo Lira de 50 a 70 por cento do rebanho nordestino foi dizimado. É uma crise nacional e uma crise nordestina, levando o sofrimento, uma angústia, um desespero para milhões e milhões de nordestinos.
O senador Humberto Costa, do PT de Pernambuco, já havia criticado a medida provisória que transferiu para o Departamento Nacional de Obras contra a Seca, o DNOCS, a gestão dos recursos para enfrentar estiagem. Ele voltou a defender que os governos estaduais fiquem responsáveis por essas ações.
Segundo Humberto Costa os governos estaduais conhecem não somente o grau de emergência que existe em cada situação, como têm uma capacidade operativa muito maior do que um órgão federal diretamente.
O senador pernambucano afirmou que o governo federal liberou 790 milhões de reais para o DNOCS socorrer os estados nordestinos. Ele defendeu que a população acompanhe a utilização desses recursos para evitar o uso eleitoral da verba.
Da Rádio Senado
